
É um Grupo de Teatro Infantil com crianças da Cidade de Deus criado no dia 4 de Outubro de 2010.
Dia 12 é dia das crianças, dia de ganhar brinquedos, mas infelizmente milhares de crianças brasileiras não vão ganhar nada neste dia especial!
Estou escrevendo em nome do “Dia das Crianças” na Cidade de Deus/Rio de Janeiro, um evento social que tem como objetivo imediato proporcionar um dia de felicidade para as crianças de baixa renda.
Há três anos organizamos festas voltadas para a comunidade, como: Dia das Crianças, Páscoa, Natal, Reveillon... Unimos-nos mais uma vez com a iniciativa de arrecadar o maior número de brinquedos até o dia 9 de Outubro, para serem distribuídos em nossa comunidade.
Nos servimos deste para solicitar junto a sua empresa doação de brinquedos para o dia das crianças 2010.
Todo ano vivemos uma maratona, por isso estamos em constante busca de parceiros que possam nos ajudar doando brinquedos para realizarmos a festa de dia das crianças de forma alegre, descontraída e com presentes para nossas crianças que tanto merecem.
Além do objetivo imediato, acreditamos numa contribuição muito maior para toda sociedade: Criando um sentimento de inclusão social nessas comunidades. Demonstrar aos políticos a nossa insatisfação com as administrações já realizadas no Brasil, principalmente na questão social. Estimular uma postura mais participativa de toda a sociedade. Estimular a solidariedade nas crianças mais favorecidas, ajudando assim, na criação de uma geração mais comprometida na luta contra a desigualdade social.
Por isso entramos em contato, na tentativa de conseguir essa parceria.
Desde já agradeço vossa atenção e certos de compreensão e colaboração, deixo-lhes o convite para que possam conhecer à nossa comunidade, nosso trabalho e o que estamos lhe propondo. Além de convidar para nos prestigiar no dia 10 de Outubro. Estamos à disposição para esclarecer toda e qualquer dúvida em relação ao nosso trabalho.
Contato: 9150-7865 Fernando Barcellos
Em 2007 estive presente no Gramado CineVídeo, uma Mostra paralela muito importante mas com pouca visibilidade até mesmo no Festival como um todo. E naquele ano me imaginei um dia no palco do Palácio dos Festivais, aonde é exibido os principais filmes do Festival.
E graças ao 5X Favela esse sonho foi realizado, ao passar no tapete vermelho em direção ao Palácio pra exibir um filme que dirigi e numa sessão especial, refleti o quanto vale perseverar.
A exibição foi ótima, inclusive a que mais encheu a sala nesse dia, porém era nítida que aqueles espectadores queriam enxergar e inventar defeitos, uma espécie de pré conceito, isso não me abalou, goste ou não já fizemos barulho em Cannes e em Paulínia, e isso realmente incomoda. Normal né gente!
No dia seguinte tivemos uma coletiva que foi super legal mas ainda tendo os resquícios do desejo de pegar falhas, agora em nosso discurso. Simplesmente "brincamos" e mais uma vez comprovamos que o filme são dos diretores e não do Cacá Diegues. Era claro que nossas críticas impressas no filme doeu em muita gente, pois estão acostumados a ver somente melancolia e tristeza. Vi realmente o quanto nosso olhar faz diferença e surpreende.
Que venham sim as críticas negativas, mas que saibam se controlar pra não mostrarem que estão afetados e com égo ferido por pertencerem a classe atingida com nossas críticas, doa a quem doer elas são verdadeiras.
Foi lindo encontrar meu amigo Jeferson De nas ruas de Gramado, e mais uma vez ter um bate papo que entra pra minha história de vida. Pra engrandecer ainda mais o momento que os filmes 5X Favela e Bróder estão passando, tivemos uma longa conversa com Luiz Carlos Merten (Estadão) que nos encontrou exclusivamente pra saber dessa tsunami cinematográfica anunciada. Ele falar que chorou no final do filme, deu pra sentir a pressão e que realmente merecemos respeito e reconhecimento.
Acho que é hora de mudar um pouco o foco desse texto, pois não posso deixar de relatar como a cidade de Gramado é linda e encantadora, até reclamamos do frio, mas essa cidade sem frio não teria a menor graça. A arquitetura é única e deslumbrante.
Confesso que andar com Roberta Rodrigues é o máximo, sem contar que ver uma guerreira que mora em favela sendo reconhecida pelo trabalho e parando pra tirar centenas de fotos com fãs é de levantar a auto estima de qualquer um.
Inevitávelmente tivemos que parar em várias chocolateiras, ficamos loucos com a quantidade e qualidade desse alimento que considero sagrado, rsrsrsrrss.
A noite a confraternização foi no salão de jogos do hotel, tenho que falar que a dupla Bernardo Pontes e Jonathan Haangensen deram uma surra em mim e na Manaíra jogando sinuca. Regada de muito vinho podem até imaginar o quanto foi engraçado essa farra né. Olha o time: Manaíra Carneiro, Roberta Rodrigues, Cintia Rosa, Silvio Guindane, Bernardo Pontes, Jonathan Haangensen e Renata ( Filme Bróder).
Mais uma vez obrigado a toda família 5X Favela, amo vocês.
5 Vezes leva 7 Vezes.
Noite histórica pra minha vida, pro Festival de Paulínia e pro Cinema Brasileiro, isso é fato. As 7 estatuetas comprovam isso.
O domínio de um cinema que demoraram a enxergar foi massacrador. Falo isso porque foi lindo dividir as conquistas com o amigo Jeférson De, diretor do "Bróder" que também subiu inúmeras vezes pra pegas as suas estatuetas.
Ao subir pela primeira vez ao conquistar o Prêmio do Júri Popular, confesso que minhas pernas estavam bambas, tremiam muito. Peguei o microfone e falei com o coração, que nem sempre é bom, mas pelos aplausos vi que fiz certo.
Tinha noção de quanta gente estava representando, da responsabilidade enorme e prazerosa. Lembrei de cada pessoa nos sets, de momentos nas oficinas, dos abraços e olhares.
Entre um prêmio e outro comecei a informar pelo celular os resultados, do outro da linha estava o Cadú, o Luciano e Raoni muito eufóricos com tudo que ocorria. A conexão Rio-Paulínia estava bombando.
Ao término da premiação foi alucinante realizar o sonho de dar entrevistas com várias estatuetas nas mãos, mas com os pés no chão, pensando no leão que devo matar no dia seguinte.
Ao conversar com o Jeférson De, vi o quanto estamos fortes e em sintonia, não é marra, é reconhecimento. Agora nós existimos e vão ter que nos aplaudir. Com certeza aparecerão pessoas tentando apagar o brilho dessa constelação, mas adianto que será em vão, o bonde tá pesado, consciente e ligeiro. Já fazíamos jogadas de Garrincha e Pelé nos campos de areia, agora estamos jogando no gramado junto com os grandes, querendo e mostrando pra que viemos.
-Melhor filme do Júri Oficial
-Melhor filme do Júri Popular
-Melhor roteiro (coordenado por Rafael Dragaud)
-Melhor trilha sonora (coordenada por Guto Graça Mello)
-Melhor montagem (Quito Ribeiro)
-Melhor atriz coadjuvante (Dila Guerra)
-Melhor ator coadjuvante (Marcio Vito)
Cidade pequena que nada, Paulínia hoje está no mapa e fazendo muito barulho.
A grandeza do Festival é o reflexo disso, passar mais uma vez pelo tapete vermelho foi sensacional.
Tentava disfarçar o nervosismo com sorrisos e brincadeiras, mas era difícil.
Entramos na sala de exibição e veio o impacto, uma sala enorme com mais de 1000 lugares ocupados. Fiz questão de sentar ao lado do Flávio Bauraqui que assistia pela primeira vez, achei os outros atores como Gregório Duvivier e Silvio Guindane para ver suas reações já que atuam no primeiro episódio, e realmente foi inesquecível ver o brilho nos olhos de cada um.
Confesso que tentei segurar as lágrimas mas não deu, a reação do público não deixava. Todos já mostrando felicidade e saboreando com os olhos take a take, cena a cena.
Sem demagogia posso falar que fomos ovacionados, isso foi fato.
Comprovando o sucesso no Festival foi ver nossa coletiva de imprensa lotada, todos com muitas perguntas e matando curiosidades.
Nessa coletiva evitei olhar pra primeira fileira de cadeiras aonde estavam os atores do filme, a vontade de chorar era imensa, mas ali consegui disfarçar. Sei a luta cotidiana desses atores e a importância deles em nosso filme. Obrigado meus atores maravilhosos, amo vocês.
Obrigado mais uma vez a todos meus amigos e irmãos que estão nessa luta do 5X Favela.
Ei acorda, pq parou de brincar. Vamos… levanta! Está tão bom nossa brincadeira de pique pega. Dá até pra rolar no gramado, olha que maneiro!
Ei… to falando sério, vem… eu te ajudo a levantar! Que droga vc não quer mesmo né!
Amigo, levanta… vc tá pesado, não te graça! Vem vem veeeem looogo!
Como pode ficar assim de repente!?
Levanta amigo, vamos! Vem brincar, vem!
Vc estava tão feliz ainda pouco. O que houve? Te chatiei? Desculpa se fiz alguma coisa que não gostou, mas vamos voltar a brincar.
Ei… hei… hei, amigo o que significa essa palavra que todos dizem quando olham pra vc assim? Eu não sei, me fala amigo!
Alguém pode me explicar!? Amigo, está todo mundo olhando pra vc, vamos logo.
Tá bom então, vou ganhar na insistência e ficar aqui até que levante, vai ver só! Vou pensando qual será nossa próxima brincadeira.
Texto baseado na cena que vi ao aguardar a van na Av. Brasil pra ir filmar.
Dois cães brincavam no gramado na beira da rua até que um deles infantilmente foi atropelado e morreu no local, o que ocorreu depois foi o que leram.
Vencedor do prêmio Margarida de Prata-edição 2010, categoria longa-metragem de ficção. O prêmio é dado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e será entregue no dia 23 de julho, às 20h, em Aparecida - SP, durante o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação.